Não é novidade para ninguém que a pavimentação urbana no Brasil é bastante precária. Sabe-se que grande parte dos problemas se dá pela falta de gestão do poder público, além de uso de mão de obra sem qualificação e contratação de empresas sem a atestação técnica necessária.
Os buracos, desníveis e outras patologias que fazem o tráfego brasileiro ser tão ruim podem ser explicados por alguns problemas que são, infelizmente, muito recorrentes por aqui. Neste texto, nós mostramos alguns dos principais.
Continue a leitura abaixo para conhecer 4 problemas comuns da pavimentação urbana no Brasil!
4 problemas da pavimentação urbana no Brasil
1. Falta de estudos e projetos técnicos
Estudo de tráfego, sondagem da base e dimensionamento adequado das camadas pelo método Marshall são exemplos de etapas anteriores à aplicação da mistura asfáltica que devem ser feitas para assegurar-se de que o material pode ser aplicado. Não basta apenas pavimentar de qualquer forma sobre uma base que aparentemente esteja apta para receber a pavimentação.
As consequências da falta desse tipo de estudo e projeto técnico são as que são vistas com frequência nas estradas brasileiras: patologias cada vez mais precoces, dificultando a condução e oferecendo riscos tanto para motoristas quanto para pedestres.
2. Falhas de execução básicas
Quando estão para realizar obras de pavimentação urbana no Brasil, as prefeituras costumam ter duas opções: usar funcionários próprios ou contratar uma empresa do segmento através de licitações. Em ambos os casos é importante que tanto a execução como a fiscalização sejam feitas por pessoas aptas e qualificadas.
A falta de investimento por parte do poder público, tanto em mão de obra qualificada quanto em fiscalização, faz com que falhas básicas de execução sejam uma situação comum e recorrente. Por vezes, nota-se serviços sendo realizados de forma errônea, sem nenhum controle de qualidade e sem nenhuma fiscalização por perto. É fato que falhas básicas acontecerão e, consequentemente, danos precoce ao pavimento e desperdício de dinheiro público.
3. Sobreposição de camadas
Independente da qualidade do serviço, o asfalto tem um tempo de vida útil. Após um determinado período, é normal que alguns problemas ocorram, afinal, o pavimento sofre com cargas diariamente, e essa pressão causada pelos carros, motos, ônibus e caminhões faz com que ele se desgaste, além da oxidação do CAP, que faz com ele perca a parte de sua elasticidade.
Quando isso acontece, é preciso remover a camada existente através de um processo de fresagem. Somente após isso a nova camada pode ser aplicada. No entanto, o que acontece muitas vezes na pavimentação urbana no Brasil é uma sobreposição de camadas, em que a camada nova é aplicada sem que a antiga seja removida. Neste caso os defeitos da camada antiga, tais como trincas e afundamentos de pista, muitas vezes acabam refletindo na camada nova, fazendo com que novamente o período de vida útil desta obra seja reduzido.
4. Uso excessivo de remendos
Como já citamos anteriormente, a pavimentação asfáltica tem um tempo de vida útil muito bem definido; depois desse tempo, o pavimento começa a apresentar problemas — indicando que talvez seja a hora de trocá-lo por um novo. Contudo, não é isso que a maioria das prefeituras opta por fazer.
O que acontece é que muitas delas acabam indo para a opção de fazer remendos com o uso do asfalto frio. Ainda que seja um produto de alta qualidade e muito recomendado para remendos específicos, o asfalto frio não deve ser usado indiscriminadamente. Se diversas patologias estiverem aparecendo, é sinal de que a camada atual deve ser removida e substituída por uma nova, ou ainda pode ser que seja necessário uma intervenção mais profunda.
E você, já conhecia algum desses problemas observados na pavimentação urbana no Brasil? As consequências deles, como trincas e buracos, com certeza estão em sua rotina. É justamente para evitar que essas situações aconteçam que empresas sérias, como a Britagem Vogelsanger, devem estar por trás desse tipo de serviço.
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