A constante busca por melhorias no processo de pavimentação asfáltica faz com que novos produtos continuem surgindo. Centenas de pesquisas na área são feitas diariamente, o que contribui para o surgimento de inovações fantásticas — que trazem benefícios tanto para os pavimentos quanto para os profissionais que trabalham com eles.
Considerando a dificuldade que se existe para a realização de pequenos reparos em estradas asfaltadas, uma solução já antiga nos Estados Unidos e na Europa, e crescendo cada vez mais no Brasil, é o asfalto frio.
Com poucas diferenças quando comparado ao asfalto convencional — também conhecido como asfalto quente —, o asfalto frio não precisa ser aplicado no momento em que é produzido, podendo ser ensacado e comercializado, com a aplicação ficando para quando for necessário. Isso, por sua vez, faz com que ele seja indicado justamente para os reparos.
Mas quais são as situações em que o asfalto frio não é indicado? Você sabe? Já parou para pensar no assunto? Caso tenha dúvidas, não se preocupe; neste texto nós mostramos! Afinal, utilizar o produto onde não é recomendado pode trazer problemas para o seu pavimento. E isso é a última coisa que você quer que aconteça, certo?
Continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto!
Para começo de conversa, qual é a diferença entre asfalto frio e quente?
Antes de qualquer outra coisa, é importante reforçarmos as diferenças entre o asfalto frio e o asfalto quente. Mesmo que sejam poucas, como citamos na introdução, elas existem. Entender em quais pontos um difere do outro é essencial para saber quando usá-los.
O asfalto quente nada mais é que a mistura de um material obtido através da destilação de petróleo, o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), com agregados pétreos (as britas). Com a mistura devidamente aquecida e misturada, ela segue para a obra onde é aplicada e compactada, sendo em seguida já liberado o tráfego de veículos.
A principal diferença do asfalto quente para o asfalto frio é um componente na mistura. Para fazer o asfalto frio, um aditivo específico é acrescentado. A função deste aditivo é retardar o início do processo de cura do asfalto, ou seja, ele não começa a endurecer na mesma hora.
Isso permite que o produto seja resfriado e possa ser ensacado para aplicação posterior a temperatura ambiente. A estocagem do material pode durar até 1 ano; não há pressa para que seja aplicado.
E quando o asfalto frio não deve ser aplicado?
Contudo, nada disso responde a dúvida que te trouxe até este texto, certo? As características chamam a atenção, mas ele também tem limitações. Afinal, onde o asfalto frio não deve ser aplicado?
O fato de ser ensacado e poder ser aplicado a temperatura ambiente e em pequenas escalas faz com que empresas e prefeituras o utilizem como forma de substituição do asfalto quente. No entanto, o asfalto frio não deve ser utilizado para a construção de novos pavimentos.
Ele serve apenas para pequenas manutenções de regiões pavimentadas, sendo recomendado na cobertura de buracos e na resolução de outros problemas similares.
No caso de pavimentação completa com uso de asfalto frio, ele se desgasta com maior facilidade e o tempo de vida útil é muito reduzido, além de não se possível obter o mesmo grau de compactação da massa asfáltica quente, nem seu acabamento. Em pouco tempo, o pavimento começa a apresentar problemas. Portanto, use o asfalto frio somente para os casos em que ele for indicado!
E você, já conhecia o material? Caso esteja precisando de asfalto frio para realizar seus reparos em pavimentos, saiba que você pode contar conosco. Entre em contato para saber mais!
Por fim, caso tenha gostado do texto e queira continuar recebendo nosso material, é só seguir a Britagem Vogelsanger no Facebook e no Instagram!